Produtos de limpeza “baratos” realmente compensam?
Você provavelmente já ouviu o ditado “o barato sai caro” e quando falamos sobre a compra de produtos de limpeza com preços muito baixos, faz muito sentido, não é mesmo? Pois, por se tratar de soluções e composições químicas, a qualidade e a segurança na fabricação deles são muito importantes, principalmente por refletir diretamente no seu preço final. Por isso, muitas vezes a promoção de produtos de limpeza pode ser acometida em uma custo maior se tratando de saúde e qualidade.
Junta-se alguns problemas acometidos devido aos momentos de crise econômica atuais com a alta procura por produtos em promoção e produtos de limpeza baratos, chegamos ao cenário atual de alta demanda de compras de produtos “caseiros”. Muitas vezes sendo ignorando a produção amadora e os riscos representados a saúde, através de soluções químicas tóxicas não recomendadas.
A promoção de produtos de limpeza não profissionais pode resultar em gastos maiores no final do mês.
Contudo, é necessário analisar qual economia estamos nos referindo. Neste sentido, é importante pensar e falar sobre uma economia inteligente, que assegure a compra de materiais de limpeza de qualidade e de alta durabilidade, que não reflitam em danos à saúde, ao meio ambiente e para as superfícies que estão sendo limpas, podendo gerar outras despesas e onerando o orçamento.
Dessa forma, para falar sobre produtos de limpeza baratos, seus riscos e sobre a busca por economia, preparamos este artigo. Entenda aqui como economizar de verdade e como fugir da escolha apenas por preço de produtos de limpeza.
Por isso, para falar orientar sobre os produtos de limpeza baratos, a busca incessante por produtos de limpeza baratos e quais os perigos apresentados por eles, preparamos este artigo. Saiba aqui como economizar de verdade, como escolher produtos bons, acessíveis e duradouros, para não visando apenas a busca pelo preço de produtos de limpeza.
Ah, e se preferir, você também pode consumir esse conteúdo em forma de áudio com nosso podcast de limpeza profissional.
SUMÁRIO:
- Produtos de limpeza “baratos” realmente compensam?
- Qual o motivo do aumento do preço de produtos de limpeza?
- Os produtos caseiros de limpeza possuem custo benefício?
- Quais os ricos do uso de produtos caseiros para limpeza?
- Qual a relação do aumento de preço do papel com a compra de materiais de limpeza?
- Qual a maneira mais efetiva de verificar se os pesos e medidas dos produtos de limpeza estão corretos?
- Como economizar com produtos concentrados?
- Quais as desvantagens do uso produtos clandestinos na limpeza?
- Qual a melhor maneira de economizar com produtos de limpeza?
Qual o motivo do aumento do preço de produtos de limpeza?
De inicio, vamos falar sobre o nível de preço e reajustes dos produtos de limpeza que sofreram variações significativas durante a crise de saúde acometida recentemente. Na primeira metade do ano, os preços dos produtos de limpeza domésticos e profissionais subiram mais do que o dobro da inflação acumulada até julho. O sabão em pó, por exemplo, aumentou 15,84%; amaciantes e alvejantes; 11,14%; e os detergentes: 10,33%, de acordo com reportagem do Jornal Nacional.
De acordo com fabricantes, sejam eles de produtos de limpeza para empresa ou domésticos, os preços dos produtos de higiene pessoal e limpeza foram impactados pela alta do dólar e pela falta de matéria-prima para a indústria. Sabão em pó, desinfetantes e outros artigos para limpar acumulam alta de 11,53% neste ano, mais que o dobro da inflação no mesmo período.
Já segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), enquanto a variação geral de preços no mês ficou em 0,67%, a alta dos produtos de limpeza foi de 2,03%, três vezes maior. Com isso, os produtos usados para limpar, superfícies, utensílios e roupas tiveram aumento no índice, tanto no levantamento mensal quanto nas comparações no ano e nos últimos 12 meses. Como exemplo, podemos citar: A água sanitária que subiu 2,07% na passagem de maio para junho e acumula aumento de 6,95% desde o início de 2022, mas a inflação do período foi de 5,49%. Em um ano, o preço subiu praticamente 10%.
Estamos em um período em que a cadeia de suprimentos de material de limpeza, desde a origem, até o consumidor, estão se adequando para evitar aumentos maiores.
Pois vejamos, na origem, muitos produtos químicos, utilizados na produção dos produtos de limpeza, tiveram seus preços reajustados em percentuais que não se via a décadas. Entenda a seguir os percentuais aproximados:
- Cadeia da soda, aumento de 40%;
- Cadeia do cloro, aumento de 35%;
- Cadeia do fósforo, aumento de 27%;
- Cadeia do potássio, 60%;
- Tensoativos, 40%;
- Glicóis, 20%;
Em suma, pode-se dizer que a demanda de procura por produtos de limpeza baratos e materiais se ampliaram e criaram barreiras devido a alguns fatores internos e externos que decorrem devido a guerra da invasão da Ucrânia, pela Rússia, da retomada da economia dentro da pandemia, a falta do estoque local dos importados, além também da dificuldade para trazer de outros países como a China e a elevação dos produtos nacionais em função da ausência dos recursos.
Dessa forma, o aumento de preço dos produtos de limpeza está ligado diretamente a sua cadeia de valor, pois o processo que está relacionado as atividades exercidas por uma empresa em todos os processos de fabricação, distribuição e venda do produto final.
Os produtos caseiros possuem custo benefício?
Dentre os produtos de limpeza que possuem um maior “valor” na limpeza profissional, podemos destacar os que têm origem em recursos ligados ao petróleo e utilizam mais dois elementos bastante caros: as embalagens (oriundas de petróleo) e o frete que, no caso dos produtos pronto para uso, transportam, quase que em sua totalidade, embalagem e água, visto que há uma pequena concentração de agentes químicos de limpeza, podemos mencionar o detergente, limpadores e desinfetantes.
Os produtos de limpeza caseiros são menos eficazes na limpeza.
Desse forma, saber todo o processo que envolve a fabricação e a forma de distribuição dos produtos de limpeza é essencial, assim como é necessário ter enraizado em mente que os produtos líderes de mercado, principalmente os mais conhecidos pelo público e que, geralmente têm um preço mais em conta, possuem, no entanto, apenas 10% de ingredientes ativos, sendo o restante de seu conteúdo composto por água, corante, espumantes, perfumes, embalagens e rótulos.
A economia inteligente vai olhar para o valor agregado, aquele que possibilita um resultado eficiente na limpeza, sem desperdício de produto ou exagero no uso e com garantia da preservação da superfície, do ambiente e da vida humana.
Quais os ricos do uso de produtos caseiros?
Mesmo que o foco do nosso site seja em produtos de limpeza profissionais, este artigo não poderia deixar de citar os perigos dos produtos de limpeza clandestinos que, em geral, são ainda mais baratos que os produtos de pronto uso que encontramos em varejos.
Os materiais de limpeza clandestinos são, geralmente, muito coloridos e as vezes são vendidos até em embalagens reaproveitadas de refrigerantes, sucos e outras bebidas, com vendedores que passam diretamente na porta de nossas casas.
Na maioria das vezes esses produtos acabam mais rápido, devido a quantidade elevada de produto necessário para a limpeza, resultando em um custo de compra elevado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, define os produtos de limpeza clandestinos e orienta os consumidores:
“São produtos que estão à venda sem a permissão do Ministério da Saúde, ou seja, são produtos que não têm qualquer avaliação de que dão bons resultados e de que são seguros para o uso, manuseio ou armazenagem. Na maioria das vezes, não têm ação contra os germes ou não limpam as superfícies, porque suas formulações não possuem ingredientes próprios para isso, ou quando os contêm, não estão em quantidades suficientes”.
Os riscos causados por produtos de limpeza clandestinos são nocivos a saúde.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ainda destaca em sua cartilha de orientação:
- Os saneantes de limpeza clandestinos são vendidos por ambulantes em caminhões, peruas ou de porta em porta. Também, costumam ser oferecidos em algumas lojas que revendem produtos e artigos para limpeza em geral.
- Os produtos que estão à venda e que não passaram pela avaliação do Ministério da Saúde são considerados clandestinos (piratas). A Vigilância Sanitária é a responsável pela fiscalização desses produtos.
- Normalmente, os saneantes clandestinos têm um preço muito baixo porque os processos de produção e os químicos utilizados não são eficazes na limpeza, possuem apenas uma cor bonita e um cheiro agradável. Com isso, o gasto que terá para que seja possível obter um bom resultado na higienização é alto.
- Os produtos de limpeza clandestinos podem causar graves problemas de saúde, muitas das vezes irreversíveis, dentre eles, os mais comuns são queimaduras, problemas respiratórios, irritações, machucados e graves intoxicações.
Qual a relação do aumento de preço do papel com a compra de materiais de limpeza?
Vamos entender qual a relação do papel higiênico e do papel toalha, quando se trata de uma compra de materiais de limpeza. Bom, 0s dois produtos são feitos da celulose, insumo que está em franca alta, segundo a FOEX, companhia privada, situada em Helsinki, Finlândia, que levanta, semanalmente, os índices de preços para os principais tipos de celulose, papéis e aparas negociados na Europa, celulose e papel jornal nos EUA e celulose na China.
Desse modo, é importante ressaltar que os dados da Fastmarkets FOEX indicaram que o preço líquido da celulose de fibra curta no mercado chinês chegou a US$ 737,25 por tonelada, na primeira semana de abril deste ano, representando alta de US$ 16,30 em uma semana. No mês, a valorização chegou a US$ 84,20 por tonelada.
Já o preço da celulose de fibra longa apresentou um pequeno recuo de US$ 0,90, fechando em US$ 978,64 por tonelada. Em um mês, contudo, esse tipo de celulose acumula ganho de US$ 101,30 no valor da tonelada no país asiático. De acordo com informações divulgadas pelo Valor Econômico, grandes produtores de celulose no Brasil informaram aos clientes aumentos na ordem de US$ 100 por tonelada.
Diante desse cenário, o reflexo chega ao preço dos papéis higiênico e papéis toalha, que fazem parte da lista de compras de materiais de limpeza de forma permanente. O aumento do preço da celulose aumenta o preço do papel sanitário e é facilmente percebido quando é necessário comprá-los.
Qual a maneira mais efetiva de verificar se os pesos e medidas dos produtos estão corretos?
Muitos produtos de limpeza baratos acabam não tendo suas medidas verificadas e autenticadas antes da venda para o consumidor, simplesmente por não possuírem a certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, também conhecida como ANVISA.
Um exemplo importante é da investigação feita pelo IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), órgão do Governo do Estado que tem como finalidade proteger o consumidor.
O IPEM analisou a largura e comprimento de diversas marcas de papeis higiênicos das linhas rolinho e rolão institucional, a fim de verificar se a indicação apresentada pelo fabricante na embalagem está correta.
A pesquisa ocorreu bem antes do momento de crise atual, em junho de 2019, no interior do Estado de SP, e foram analisados um total de 53 produtos, sendo que destes, 66% estavam irregulares. Ou seja: as medidas não correspondiam com o indicado na embalagem, tais como largura, comprimento e, às vezes, até mesmo o peso.
Uma outra ação do IPEM, realizada em julho deste ano, chamada de ‘Operação Casa Limpa’, foi feita em produtos de limpeza pré-medidos, aqueles embalados e pesados sem a presença do consumidor. Na inspeção do órgão, foram encontrados erros em 10 (43%) dos 23 produtos de limpeza examinados em laboratório.
No geral, o consumidor, seja ele pessoa física ou empresa, estava sendo enganado e recebendo menos material do que o que acreditava estar adquirindo. Com isso, ao escolher um produto de limpeza, os requisitos para compra devem incluir outros aspectos que vão além do preço da etiqueta, como por exemplo, a qualidade, a quantidade, a reputação da empresa, certificados, tendo a segurança de estar recebendo a quantidade, tamanho, espessura, concentração etc. que foi acordada previamente.
Saiba mais sobre a metragem de papéis de rolo acessando nosso artigo exclusivo.
Como economizar com produtos concentrados?
Agora que compreendemos a cadeia de valor dos produtos de limpeza e quais aspectos devem ser considerados, vamos a um outro ponto fundamental para uma economia inteligente, consciente e sustentável: os produtos de limpeza concentrados.
Se tratando de empresas e ambientes maiores, como escritórios, hospitais, shoppings, condomínios, empresas de limpeza e restaurantes, é estratégico o uso de produtos concentrados, já que proporciona além do resultado esperado, um bom custo beneficio.
Vamos dar como exemplo o detergente pronto uso de meio litro, bastante usado em nossas casas:
Na embalagem de detergente de 500 ml que encontramos em mercados tem cerca de 10% de teor de ativos. Sendo assim, apenas 50 mililitros dele são destinados a limpeza. O seu restante, 450 mililitros, são basicamente água. Se preço é de cerca de R$ 2,50.
Para economizar com produtos de limpeza baratos, a empresa pode optar por comprar um produto concentrado que, ao ser diluído, tem performance igual ou superior do detergente encontrado no mercado, podendo custar até 90% menos do que valor do produto pronto uso.
Ao comprar produto de limpeza concentrado, você paga mais no litro dele puro, mas o teor de ativos pode chegar a até 70%. Sendo assim, você escolhe o nível de qualidade em relação a diluição do produto de limpeza em suas várias modalidades, sejam elas de dosagem manual, diluidor automático, centrais de diluição manual ou automáticas, tampas inteligentes e assim por diante, todos sempre com alta confiabilidade e qualidade incomparáveis.
Outro exemplo a ser citado é de um Desinfetante pronto uso que custa R$15,00 em um galão de 5 litros, e um desinfetante concentrado que custa R$50,00, com os mesmos 5 litros.
O desinfetante pronto uso custa R$ 3,00 o litro, mas ele não pode ser diluído. Já o desinfetante concentrado tem o custo do litro puro por R$10,00, mas ele pode ser misturado por até 20 partes de água para se equiparar em qualidade ao mais barato, sendo assim seu custo, misturado nas 20 partes de água caiu para R$ 0,50.
Dessa forma, com a verdadeira economia inteligente, é possível encontrar produtos de limpeza baratos que sejam realmente eficazes e econômicos a médio e longo prazo.
Quais as desvantagens do uso produtos clandestinos na limpeza?
Existem muitos perigos e desvantagens para sua empresa ao comprar produtos de limpeza e para outras finalidades de baixa qualidade. Como vimos acima, o risco à saúde é, sem dúvidas, o maior e mais grave de todos quando falamos da compra e do uso de produtos de limpeza não regulados pela ANVISA.
Seguimos agora com outros prejuízos que podem afetar a sua empresa e a imagem dela no mercado diante de escolhas feitas somente pelo preço dos produtos.
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Insatisfação do cliente:
Em primeiro lugar, a desvantagem mais comum de comprar produtos de limpeza baratos é correr o risco de oferecer uma experiência ruim para clientes, consumidores e colaboradores. Afinal, clientes insatisfeitos não voltam a fazer negócio.
Além disso, o que pode piorar a situação é o famoso “marketing boca a boca negativo” nas redes sociais, entre familiares e amigos, gerando uma perpetuação nociva para a reputação da marca.
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Gastos imprevistos:
Produtos mais baratos, como vimos, podem ser insuficientes na questão da qualidade e, assim, danificar espaços, superfícies e ambientes.
Como consequência, serão necessários gastos não previstos para reparos e trocas. Acidentes também podem ser causados em decorrência de produtos de baixa qualidade.
Se tratando de produtos de limpeza baratos e não seguros, como ácidos, sodas e cloro, que podem fazer mal à saúde e causar acidentes, as empresas não terão nem a quem recorrer, além de ter de arcar com despesas altas, como o afastamento de colaboradores e pagamento de indenizações.
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Perda de credibilidade da empresa:
Quando uma empresa oferece produtos de limpeza baratos e de baixa qualidade, ela pode perder não só clientes, como também parceiros e investidores, sofrendo, ocasionando uma drástica redução de credibilidade e boa reputação. Por isso, a compra de produtos de qualidade deve ser compreendida como uma atitude inteligente, de investimento na imagem e credibilidade.
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Aumento das despesas:
Levar em consideração apenas o preço no momento da compra pode levar a uma despesa mensal elevada, como já vimos acima no comparativo de produtos profissionais concentrados que podem ser diluídos, e produtos de pronto uso, a quantidade consumida de papéis, detergentes, desinfetantes, entre outros aumenta na proporção do valor mais baixo na unidade.
Qual a melhor maneira de economizar com produtos para a limpeza?
Enfim, chegamos à solução para a garantia de economia em produtos de limpeza de qualidade. Trata-se da escolha por materiais de limpeza profissionais, registrados e autorizados pelos órgãos responsáveis, e que são oferecidos por distribuidoras sérias e de responsabilidade, como a Hygibras.
Distribuidor de produtos de limpeza profissionais como a Hygibras, além da venda de materiais de higiene, também oferecem orientação técnica, planejamento das ações de limpeza, manutenção de estoque, melhores práticas sanitárias e otimização dos procedimentos.
Certamente, muito mais que uma distribuidora de produtos, a Hygibras atende de um modo personalizado, prático e consultivo ao mesmo tempo.
Com a finalidade de aproveitar o melhor possível dos materiais, gerar economia e garantir segurança e eficiência da limpeza, a Hygibras oferece todo suporte necessários às empresas para que o investimento em produtos de limpeza profissional seja sustentável e retorne em melhores resultados tanto para a instituição como para as pessoas e o meio ambiente.
Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Hygibras. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.
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Até a próxima semana!
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REFERÊNCIAS:
