As doenças de verão acompanham a chegada do calor forte. Pessoas de diferentes idades correm para as praias, piscinas de clubes e bares buscando amenizar o calor com pouca, ou nenhuma, preocupação com a sua saúde.
É como se o verão fosse uma estação livre do risco de doenças, um medo que fica restrito à época do inverno. Entretanto, não se engane, as doenças de verão podem ser ainda mais perigosas, por serem totalmente ignoradas.
Quais são as doenças de verão e porque elas acontecem?
A alta concentração de pessoas e a pouca atenção dada à higiene pessoal e alimentar, acabam por potencializar o risco de contaminação, bem como a falta de limpeza correta por parte dos clubes, bares, barraquinhas, ambulantes ou prefeituras.
Como resultado há um aumento das chamadas “doenças de verão”. Dentre elas, encontram-se:
- Micoses;
- Diarreias;
- Infecções de garganta e/ou ouvido;
- Conjuntivite;
- Intoxicação alimentar;
- Dengue, Chikungunya e Zica.
Como evitá-las em clubes ou piscinas?
As piscinas, de modo geral, devem ter sua água filtrada e tratada quimicamente de forma ininterrupta, de modo que as bactérias que possam estar nela sejam eliminadas em nível satisfatório para a saúde humana.
Mas não se engane! Mesmo uma água cristalina pode conter colônias de bactérias. Por isso a importância de um tratamento químico. Por outro lado, as pessoas que frequentam as piscinas também precisam se conscientizar e melhorar seu comportamento ao frequenta-las.
Por exemplo: evitar urinar nelas ou comer nas áreas próximas, passar na ducha antes de entrar, não nadar quando estiver doente ou com alguma ferida aberta.
E na praia, como evitá-las?
Quanto às praias, as prefeituras são responsáveis por analisar a água e qualificá-las como “própria” ou “imprópria” para os banhistas.
Portanto, cabe à população obedecer aos avisos, de modo a evitar contaminações pelas doenças de verão, ou ainda, outras muito mais sérias e fatais.
Sabemos que o grande responsável pela contaminação das águas de praias é o esgoto que desemboca sem tratamento, trazendo até mesmo superbactérias, como a KPC, encontrada em praias carioca, em 2014.
Contudo, de nada adianta à nossa saúde ignorar os avisos e mergulhar em águas poluídas. Melhor é seguir nadando em águas comprovadamente limpas.
Cuidado com a sua alimentação!
Saber o local em que você se alimenta é essencial para garantir a sua saúde. Conheça sempre a procedência de limpeza e higiene dos bares, restaurantes e barraquinhas das praias e/ou clubes.
Por este motivo, confira se os alimentos que necessitam de geladeira, como por exemplo os derivados de leite e ovos (iogurte, queijo, manteiga, maionese, etc.), encontram-se armazenados em ambiente refrigerado. Não consuma tais alimentos se eles encontrarem-se fora da geladeira por muito tempo.
Além disso, evite comprar alimentos com ambulantes em praias. Devido a exposição do alimento ao ambiente e às altas temperaturas, o risco da contaminação alimentar é sempre grande.
Certifique-se da limpeza e higiene dos bares e barraquinhas!
Desta forma, verifique sempre se há um local para limpeza e higienização de frutas e verduras e outro para lavagem das mãos dos funcionários.
Se atente também para a existência e utilização de álcool em gel , tanto para funcionários quanto para clientes. Bem como, se no local é utilizado papel toalha para secagem das mãos, ao invés de toalhas de tecido ou pano.
Conclusão
Em conclusão, a alta concentração de pessoas em locais típicos de verão, como clubes, praias e bares e a falta de higiene e limpeza aumenta consideravelmente o risco de contaminação pelas doenças de verão.
Entretanto com medidas simples e conscientização você evita as doenças de verão e garante uma época de diversão tranquila para adultos e crianças. Informe-se, siga nossas dicas e passe por essa estação livre das bactérias e vírus.
Fontes: